domingo, 2 de agosto de 2020

( 3° Ano ) Geopolítica da Ásia parte 01 O Japão no Pós guerra

Salve gurizada do terceiro ano tudo certo com vocês ai  pow, atendendo os pedidos do papai do chão eu voltei ..... dessa vez  nosso foco vai ser estudar algumas potências  que emergiram ao fim da segunda guerra, começando com o Japão, de país que leva bomba a terceira economia mundial,seria culpa dos power rangers, ou o trabalho escravo dos digimons, descobriremos nesse episódio



O Japão estava passando por um processo de modernização e de industrialização na segunda metade do século XIX, e no século seguinte, segundo Boulos ( não o candidato lindo , o historiador ) (2007, p22), “O Japão no início do século XX, era uma potência industrial, a única toda a Ásia. E tinha deixado de ser vítima do imperialismo para tornar-se, ele próprio, um país imperialista”.

O Japão havia saído da I Guerra Mundial com a maior potência militar do extremo Oriente, dominando todo o comércio da região e fazendo da China uma área de livre exploração econômica, mas o país não possuía recursos minerais e a única maneira de obtê-los era pelas invasões.


País pequeno, carente de recursos minerais e com um governo fortemente influenciado pelos militares, o Japão invadiu e conquistou a Manchúria, em 1931, província chinesa de solos férteis e rica em minérios. A liga das Nações condenou a agressão japonesa, mas, na prática, nada fez para socorrer a China. O Japão por sua vez, retirou-se da Liga e retornou seu expansionismo: em 1937, invadiu e conquistou boa parte da China.


No Ocidente a guerra avançava a cada dia, enquanto no Oriente o que avançava era a tensão entre Japão e EUA.

Enquanto a guerra prosseguia no Ocidente, no Oriente, o Japão e os Estados Unidos disputavam entre si territórios e áreas de influência, o que tornou inevitável o choque entre eles. Em 7 de dezembro de 1941, o governo japonês desfechou um ataque surpresa à base militar norte-americana de Pear Harbor, no Havaí, destruindo boa parte da sua poderosa frota. Os Estados Unidos reagiram declarando guerra ao Japão. (BOULOS, 2012, P. 121,)

Enquanto isso os soviéticos abrem a primeira frente de luta dos países aliados contra os países do Eixo.No Ocidente o Japão começava a sofre derrotas para os Estados Unidos.

Depois venceram-nos novamente na disputa pelas ilhas Salomão. Então, a partir de 1943, as tropas aliadas iniciaram uma contraofensiva, que culminou com o seu desembarque na ilha de Iwo Jima, no Japão, em fevereiro de 1945


E o Japão continuava sua dura resistência aos avanços norte-americanos, e entrava em cena os Kamikazes.“Nos céus do oceano Pacífico, seus pilotos suicidas, os kamikazes (sopro divino, em japonês), assombravam o mundo atirando-se sobre os navios norte-americanos em pequenos aviões carregados de bombas”. (BOULOS, 2011, p.689, )


Os Estados Unidos além de não aceitarem a primeira proposta de rendição dos japoneses, por não ser incondicional, ainda resolveu apresar uma rendição incondicional. Dentro dessa perspectiva, os EUA toma uma decisão que vai marcar de forma emblemática o contexto da Segunda Guerra Mundial. Conforme nos relata Boulos, (2012, p. 124), “Com o objetivo de apressar a rendição japonesa e demonstrar ao mundo o seu enorme poderio bélico, os Estados Unidos lançaram duas bombas atômicas sobre o Japão: a primeira sobre Hiroshima (6 de agosto) e a segunda em Nagasaki (9 de agosto).

Em 02 de setembro de 1945, o Japão assinou a rendição incondicional. Era o fim da Segunda Guerra Mundial no Extremo Oriente.



3. JAPÃO: HIROSHIMA E NAGASAKI, 70 ANOS DEPOIS

Os efeitos da radiação foram devastadores para as cidades e para as pessoas que nelas viviam.Os efeitos das duas bombas atômicas foi aterrorizador: centenas de milhares de seres humanos, animais e plantas desapareceram num piscar de olhos. Os sobreviventes sofreram os efeitos da radiação: quedas de cabelos, leucemia e câncer de pele foram os mais comuns; vários de seus descendentes nasceram com terríveis doenças e deformidades físicas. Por isso, para muitos, a decisão do governo norte-americano de lançar as duas bombas atômicas sobre o Japão foi um crime de guerra e como tal devia ser julgado.

Considere uma realidade chocante: hoje, 70 anos depois dos bombardeios atômicos em Hiroshima e Nagasaki, os hospitais da Cruz Vermelha ainda atendem milhares de sobreviventes para tratar os efeitos posteriores da radiação e quase dois terços das mortes entre essas pessoas se dão em decorrência do câncer.


4. JAPÃO: TERCEIRA POTÊNCIA ECONÔMICA MUNDIAL

O Japão, derrotado na guerra já sofria com grandes prejuízos materiais e humanos, ainda tinha que aceitar a ocupação norte-americana e suas sanções, conforme nos relata Aquino, (2009, p. 483),

A derrota na Segunda Guerra Mundial, além de deixar um enorme saldo ruim (perdeu a marinha mercante, o Império foi desfeito etc.), acarretou a ocupação do país pelos norte-americanos. Sob a direção do general MacArthur, empreenderam-se reformas radicais, sobressaindo-se: a dissolução dos zaibatsu (grandes trustes); a reforma agrária de 1946, que pôs fim às grandes propriedades e converteu 70% do campesinato em proprietários de pequenos lotes de terra; a extinção das indústrias bélicas; o desarmamento e a desmilitarização do país e a promulgação da Constituição de 1947, estabelecendo um regime parlamentar com poderes limitados para o imperador.

Mas devido ao inicio da Guerra Fria e o avanço do socialismo, a política de ocupação do Japão sofreu alterações.

A política de ‘reforma e castigo’ começou a se modificar com o inicio da Guerra Fria, sobretudo a partir da vitória de Mao na China (1949) e do início da Guerra da Coreia (1950), quando, de inimigo vencido, o Japão torna-se aliado dos EUA. ‘Reduziram-se as reparações exigidas, atenuaram-se as leis antitrustes, que em 1950 foram revogadas, e concederam ajuda financeira para a reconstrução. (AQUINO, 2009, p. 483, grifos do autor).

Com isso o Japão voltou a ter um desenvolvimento acelerado. Alguns motivos são apontados ai embaixo vou deixar de vermelho pois nossa atividade vai ser baseado neles, se for impresso  ( por isso não colorido  daaannnnn..... são os proximos paragrafos :)


O crescimento demográfico, é apontado como uma das razões do desenvolvimento econômico do Japão, segundo Aquino, (2009, p. 484), “dentro outras razões, pode-se apontar o grande crescimento demográfico (entre 1945 e 1965, a população saltou de 73 para 101 milhões), possibilitando a utilização de numerosa mão de obra a baixo salário”, [...]


Outra razão do boom nipônico foi a importância maciça da tecnologia estrangeira, particularmente para as indústrias químicas, elétricas e de fabricação de maquinas. Graças a isso o país pôde compensar o atraso técnico verificado com a guerra, quando as técnicas se voltaram para as indústrias bélicas: além do mais, na reconstrução industrial aplicou-se a tecnologia mais avançada, possibilitando elevado ritmo de produção.

Outro fator de muito importante nesta reconstrução nipônica, foi o investimento de capitais na produção, “Foram capitais fornecidos pelo Estado, através de crédito ou incentivos fiscais, ou pelos grupos econômicos nipônicos ou pela influência de capitais norte-americanos, principalmente com a Guerra da Coreia e a Guerra do Vietnã”. (AQUINO, 2009, P.484).

A manutenção de um balanço comercial favorável também explica o desenvolvimento japonês. Embora carente de matéria- prima que precisa importar (carvão, petróleo, ferro, algodão etc.), o país reduziu os gastos com a importação de gêneros alimentícios devido à reforma agrária. Em contrapartida, a exportação de produtos industrializados vem aumentando continuamente, para isso contando inclusive com uma das maiores frotas mercantes do mundo.

O Japão luta contra a política de rearmamento por achar que os investimentos em educação, por exemplo, serem mais importantes do que em armas.

[...], os japoneses têm resistido a uma politica de rearmamento em grande escala. Essa recusa igualmente favoreceu o desenvolvimento econômico, que não se viu limitado pelo desvio de verbas para gastos militares, isto sem esquecer a possibilidade de ampliar os orçamentos com a educação, o que permitiu a melhoria profissional da mão de obra.


Esses fatores foram os principais para gerar o   Kōdo keizai seichō ou  (高度経済成長 ou milagre japonês


Porém um perigo muito grande para economia japonesa estava vindo ..... não perca os próximo episódios ... leia com voz de narrador ........ 


Vamos para as atividades meu jovens: 

leia no texto os motivos que fizeram o Japão se desenvolver e depois diga se esses modelos se aplicariam no Brasil, se seria possível ou não, expondo os fatores que te levaram a chegar nessa analise e já sabe qualquer coisa é só chamar meus kakarotos




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