quinta-feira, 21 de maio de 2020

(3° Ano) Geopolítica do Período entre Guerras: Estados Unidos e Japão

Salve estudantes do Terceiro ano , vocês estão bem?  essa quarentena tá ruim né mas ninguém sabia que seria esse Jota Quest todo, mas vamos lá no nosso último episódio um dos mais polêmicos da porra toda estudamos como estava o cenário geopolítico da Alemanha e Itália, porém faltam alguns lados ainda para entender o conflito na magnitude então vamos agora analisar o Japão e o EUA



O Japão, durante a década de 1930, defendia a sua expansão territorial a partir da força de seus exércitos para que fosse desenvolvido um projeto de colonização em todo o Extremo Oriente. Esse projeto evidenciou o nacionalismo imperialista japonês, que se desenvolveu a partir da reformulação do ensino durante a Restauração Meiji (1868). O imperialismo japonês foi manifestado antes da Segunda Guerra Mundial em eventos como:

Primeira Guerra sino-japonesa (1894-1895): Japão conquistou a península da Coreia, que pertencia à China;

Guerra russo-japonesa (1904-1905): conquista da Manchúria e Port Arthur após guerra com a Rússia.

Vale aqui conferir um Anime chamado Samurai X ele tem por base a perseguição aos samurais a medida que o Japão se modernizava, nisso o uso de espadas fica proibido, por isso o protagonista usa uma de lamina invertida, é sensacional e tem no Netflix 



A partir de 1933, o Japão invadiu a China com a intenção de anexar a Manchúria oficialmente ao Império do Japão. A invasão japonesa na China resultou na Segunda Guerra sino-japonesa (1937-1945), na qual o Japão cometeu inúmeras atrocidades contra a população civil chinesa. Dois exemplos de violência cometida pelo exército japonês são os casos de estupro em massa cometidos contra mulheres chinesas e o uso de bombas biológicas em partes da China.

cara vale muito a pena ir a fundo nessa história pois fica mais fácil de entender as relações perturbadas entre os dois países

A expansão japonesa previa o confronto contra os Estados Unidos para expulsá-los definitivamente da Ásia (os EUA possuíam bases e soldados instalados nas Filipinas). Isso garantiria ao Japão caminho livre para dominar o sudeste asiático e, assim, ter acesso aos recursos naturais dessas regiões.

Pouco antes da agressão japonesa aos Estados Unidos, o Japão assinou o Pacto Tripartite e tornou-se membro do Eixo e aliado militar da Alemanha e Itália, em 1940. No final de 1941, o Japão atacou a base naval americana de Pearl Harbor e, assim, iniciou o conflito armado contra os Estados Unidos. O ataque forçou a adesão americana à Segunda Guerra Mundial.


Enquanto isso no EUA  O fim da guerra para o EUA foi muito produtivo pois ele entrou no fim do confilto, do lado vencedor e lucrou muito só que todo esse momento positivo logo depois se converteu em uma descida de ladeira digna do Vasco.




Como o período aparentemente era positivo, começaram a aflorar ideias liberalistas, como uma livre expansão do crédito e a economia livre do Estado.
Quando se estuda o período intermediário entre as duas guerras mundias, isto é: de 1919 a 1939, um dos temas mais importantes é o da Grande Depressão Americana, cujo símbolo máximo é a Quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque, em 1929. Esse tema é conhecido, geralmente, como “Crise de 1929”. Crise essa de ordem financeira, que afetou todo o mundo, levando milhões de pessoas ao desemprego e ao desespero.

O principal fator que contribuiu para a Crise de 1929 foi a expansão de crédito, emitido pelo Federal Reserve System – Sistema de Reserva Federal – (uma espécie de Banco Central Americano) desde 1924, ainda sob o governo do presidente Calvin Coolidge. Para se entender o porquê de a expansão de crédito ter gerado a crise, é necessário compreender um pouco do contexto econômico da década de 1920.

Após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a economia dos Estados Unidos se tornou a mais importante do mundo. Haja vista que, com a destruição que a guerra provocou na Europa, a produção econômica de grandes potências, como a Inglaterra e a Alemanha, não mais se sobrepunha aos outros países, pois estava em processo de recuperação.

Sendo assim, os EUA, ao tempo que conseguiam uma produção econômica muito grande, pois tinham compradores dentro e fora do país, também estimulavam a oferta de crédito pra estes compradores, bem como a política de aumento salarial para empregados. 

geladeira cheia, familia tradicional, empregados latinos ,vale dar uma conferida no American Way of life e as influências no Brasil. 

Entretanto, sempre quando havia um período de pequena recessão, isto é: decréscimo na produção econômica, o governo intervinha no mercado aplicando mais crédito (dinheiro e títulos da Bolsa de Valores) para reparar os danos.

essa imagem ai em cima é sintomatica pois ela demonstra como o American Way of Life é falha pois essa fila ai em cima é para conseguir comida 

A medida de expansão de crédito tornava as taxas de juros artificiais, sem lastro com as reservas de crédito reais, que eram ancoradas na poupança. Os investidores que tinham ações na Bolsa de Valores de Nova Iorque recebiam um sinal falso da expansão de crédito e, consequentemente, acabavam por ampliar os seus negócios, aumentar salários, e investir ainda mais. Este processo gerou uma “bolha inflacionária”, pois, em 1929, chegou um momento em que não se podia mais esconder o caráter artificial da expansão econômica: havia muito dinheiro emitido circulando, mas sem valor real com a produção. Já sob o governo Hoover, a Bolsa de Valores de Nova Iorque, responsável pela administração dos investimentos aplicados e do crédito emitido, entrou em colapso.

As principais consequências da Crise de 1929 foram o desemprego em massa, a falência de várias empresas, tanto do setor industrial quanto do setor agrícola, e a pobreza, que assolou grande parte da população americana. Muitos países que estavam atrelados ao sistema de crédito americano também sofreram uma grande recessão em suas economias. O Brasil, por exemplo, teve que queimar café, principal produto da época, para poder valorizar o seu preço.

As soluções para a crise foram aplicadas, principalmente, por F. Delano Roosevelt e sua política do New Deal (Novo Acordo), que procurou replanejar a economia americana.

E nesse pique de recuperação que o EUA se encaminhava para a Segunda guerra até por influência do Japão. 

continua.....
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