terça-feira, 7 de julho de 2020

(1° Ano) Agentes internos e externos do Relevo


Salve estudantes do Primeiro ano, como vocês estão Jhous e Jhoas, conseguiram desenvolver a atividade do perfil geológico do planeta..... vamos agora para a nova parte do nosso estudo de geologia onde vamos analisar os agente internos e externos que atuam na formação do relevo, já sabem qualquer duvida chama ai



O relevo – modelado superficial da Terra – não é um elemento natural estático, mas é essencialmente dinâmico, embora nem sempre percebamos. Ao longo do tempo geológico, ele sofre com sucessivas e ininterruptas transformações que lhe dão novos contornos e novas características morfológicas, estruturais e de composição. Isso ocorre porque ele é continuamente transformado por diversos fatores, os agentes do relevo.

São classificados em dois grupos principais; Agentes Endógenos (atuam na parte interna da Terra, e estão acontecendo agora mesmo ai atras de voce hahahahahhaah ta me empolguei, mas eles ocorrem mesmo o tempo todo


Os agentes endógenos do relevo são, portanto, os elementos naturais que alteram a forma do modelado superficial terrestre a partir de seu interior e, por isso, são também chamados de agentes internos de transformação do relevo. Esses agentes, mais precisamente, são: o tectonismo, o vulcanismo e os terremotos, de modo que os dois últimos encontram-se diretamente influenciados pelo primeiro.

1. Tectonismo - também chamado de Terremoto

O tectonismo é conceituado como o conjunto de fenômenos relativos ao movimento das placas tectônicas, que nada mais são dos que as várias fissuras pelas quais se segmenta a crosta terrestre. A interação entre as diferentes placas provoca uma série de transformações gradativas nas formas de relevo.

Em muitos casos, o choque entre duas placas tectônicas provoca a formação de áreas inclinadas e caracterizadas por serem composições geologicamente jovens, ou seja, formadas há cerca de 300 ou 400 milhões de anos. É o caso, por exemplo, da Cordilheira dos Andes (América do Sul), do Himalaia (na Ásia) e dos Alpes (na Europa), além de outros conjuntos de cadeias montanhosas, todas elas formadas em áreas de encontro entre duas placas.


Note que o contato entre as placas pode acumular energia logo a formação de um terremoto pode ocorrer em áreas de aproximação entre as falhas geológicas.


2. Vulcanismo

Nos pontos de choque e interação entre placas tectônicas é comum também a ocorrência de vulcanismos , que são importantes agentes de formação e alteração do relevo. Afinal, o magma expelido pelos vulcões na forma de lava nada mais é do que as rochas em temperaturas superiores ao ponto de fusão. Quando esse magma atinge a superfície, que apresenta temperatura ambiente, ele solidifica-se e converte-se em rochas, classificadas em ígneas extrusivas. (nosso proximo assunto jhous e jhoas)

As formas de relevo oriundas das ações do vulcanismo são também consideradas geologicamente jovens, uma vez que as áreas mais antigas com esse tipo de gênese foram desgastadas pelos agentes externos do relevo, dando origem a solos muito férteis.


Vale lembrar que a pressão que o magma faz na crosta é responsável pela erupção vulcânica, claro que ela só correm em regiões onde tem a falha geológica para a liberação do magma

3- Maremotos O maremoto é a propagação de ondas em elevado grau de velocidade no ambiente marinho em função da ocorrência de algum sismo ou atividade tectônica sob o relevo submarino.  (Isso é massa de definir a estrutura oceânica apresenta um relevo similar ao nosso terrestre com planaltos, montanhas e depressões). Também chamado por tsunami, ele pode resultar em um efeito arrasador quando atinge a costa continental, pois provoca ondas muito fortes e gera a destruição de tudo o que encontra pela frente.

O que diferencia um maremoto de uma onda comum é a sua intensidade. Em termos de altura, até existem ondas normais que apresentam alturas superiores às registradas nos maremotos, mas sem a força arrasadora que eles possuem. Além disso, o volume d'água dos maremotos é muito superior, pois trata-se do deslocamento repentino de um gigantesco bloco de água salgada.



Esquema explicativo da causa dos maremotos


Agentes exógenos ou externos


Os Agentes externos ou exógenos, também chamados de esculpidores, são responsáveis pela erosão (desgaste) e sedimentação (deposição) do solo. Eles são ocasionados pela ação de elementos que se encontram sobre a superfície, como os ventos, as águas e os seres vivos.

O agente externo mais atuante sobre a transformação dos solos é a água, seja de origem pluvial (chuvas), seja de origem fluvial (rios e lagos), ou até de origem nival (derretimento do gelo). A ação das águas também pode ser dividida em fluvial, marinha e glacial. A água provoca transformação e modelagem dos solos e contribui para a formação de processos erosivos.

A erosão pluvial ocorre pela ação das águas da chuva, que contribuem para o processo de lixiviação (lavagem da camada superficial) dos solos. Forma também alguns “caminhos” ocasionados pela força das enxurradas. Quando mais profundos, esses caminhos podem contribuir para a formação de ravinas (erosões mais profundas) e voçorocas (quando a erosão é muito grande ou quando ela atinge o lençol freático).

Tá ligado quando chove e forma aquelas poças todas, então aquilo é um exemplo do impacto erosivo das chuvas no solo.

A erosão fluvial acontece pela ação dos cursos d’água sobre a superfície, modelando a paisagem e transportando sedimentos. Podemos dizer que são os próprios rios que constroem os seus cursos, pois ao longo dos anos, as correntes de água vão desgastando o solo e formando os seus próprios caminhos, que vão se aprofundando conforme a força dos cursos dos rios vai erodindo o solo.



Os cursos d’água provocam o desgaste dos solos, formando os seus próprios cursos


A erosão fluvial é causada, também, quando a retirada da mata ciliar provoca danos sobre as encostas dos rios, que ficam mais frágeis e cedem à pressão das águas.

Dá uma pesquisada na Enchente de Tubarão  para entender os impactos do crescimento desordenado



A erosão marinha é aquela provocada pela ação das águas do mar sobre a superfície, provocando o desgaste das formações rochosas litorâneas. Tal processo é lento e gradual, contribuindo para a erosão das costas altas (abrasão marinha) e pela deposição de sedimentos nas costas mais baixas. Contribui também para a modelagem do relevo litorâneo, com as falésias, restingas, tômbolos e praias.


A erosão glacial é provocada pelo derretimento de geleiras localizadas em regiões montanhosas e de elevadas altitudes, que formam cursos d’água que modelam a superfície por onde passam. Outra forma de ação é o congelamento dos solos, que se rompem com a “quebra” das geleiras.


Outro importante agente externo são os ventos, que atuam no relevo também em um processo lento e gradual, esculpindo as formações rochosas e transportando os sedimentos presentes no solo em forma de poeira. A ação dos ventos sobre o relevo é também chamada de erosão eólica.



Exemplo de formação rochosa esculpida pela ação dos ventos, outro exemplo é você ir na praia em dia de vento


Além dos processos erosivos, há também o intemperismo, que é resultante da ação de transformações físicas, químicas e biológicas sobre os solos. Esse processo também é conhecido como meterorização e é responsável pela desintegração e decomposição dos solos e das rochas.




Exemplo de intemperismo causado pela ação do clima


O intemperismo físico é causado pelas variações climáticas, que podem provocar a desintegração das rochas, algo comum em regiões extremamente secas ou desérticas. Já o intemperismo químico ocorre em função da ação das águas e da umidade sobre a superfície, ocasionando a destruição da base original dos solos.

Por enquanto é isso gurizada,  leia o texto e quando estiver pronto pode partir para as atividades


Nenhum comentário:

Postar um comentário