A Segunda Guerra Mundial foi um conflito marcante na história da humanidade por diversos motivos – um deles é o gigantesco número de mortes. Entre os anos de 1939 e 1945, 72 nações – incluindo o Brasil – se envolveram em operações militares, que resultaram na morte de aproximadamente 45 milhões de pessoas.
Para entender melhor os motivos que levaram à eclosão da Segunda Guerra Mundial, é importante saber o contexto histórico daquela época. Um dos principais pontos é o fato de que os países vencedores da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) consideraram a Alemanha culpada pelo conflito. Por conta disso, o Estado alemão teve de assinar o Tratado de Versalhes em 1919, o que o fez perder territórios e pagar pesadas indenizações. Como consequência desse tratado, a Alemanha entrou em uma grave crise econômica e política. Essa situação fez com que os alemães se sentissem altamente injustiçados e gerou um sentimento de vingança na população.
Dez anos depois, a quebra da bolsa de Nova Iorque culminou na Crise de 1929 e agravou a recessão econômica na Alemanha, levando à escassez de alimentos e ao aumento da inflação aos quatro dígitos. O resultado? Uma sensação de impotência que se propagava pela sociedade alemã, que buscava uma solução imediata para resolver esse problema.
Outra parte a ser destacada sobre o contexto histórico que influenciou no início da Segunda Guerra Mundial é o fortalecimento de dois regimes totalitários na Europa:
Itália: Não era só a Alemanha que passava por uma grave crise econômica, marcada pelos altos níveis de inflação e desemprego, além de queda na produção industrial. Foi em meio a um cenário desanimador para os italianos que Benito Mussolini fundou, em 1919, o Partido Fascista. As principais características do partido eram: ultranacionalismo, oposição à democracia liberal e ao socialismo – que se instalou na União Soviética (URSS) após a Revolução Russa de 1917.
A Revolução Russa e a ascensão do socialismo no país que viria a formar a URSS é um ponto importante tanto para entender o fascismo italiano quanto a Segunda Guerra Mundial. Como diversas classes da sociedade temiam que a ideologia se espalhasse pela Europa, muitas optaram por apoiar regimes totalitários como o liderado por Mussolini.
O Partido Fascista contava com o apoio da burguesia e da Igreja Católica, além de outros setores da sociedade civil. Em 1922, Benito Mussolini marchou com os “Camisas Negras” – como eram conhecidos os militantes fascistas – sobre Roma, em uma grande manifestação a favor do Partido Fascista. Poucos dias depois, o então primeiro-ministro italiano, Luigi Facta, renunciou ao cargo e foi substituído por Mussolini, convidado pelo rei Vitor Manuel II para comandar o governo.
Enquanto estava no poder, o Partido Fascista tornou-se o único partido permitido na Itália, perseguiu e matou adversários políticos e também implantou o corporativismo – modelo que colocava os sindicatos, tanto de patrões quanto de empregados, sob controle do governo. Os discretos ganhos econômicos conquistados pelo Partido Fascista – que agiu nessa esfera, principalmente, por meio de incentivo a obras públicas – foram abalados com a Crise de 1929. A partir da recessão, Mussolini passou a apostar na expansão territorial como uma estratégia de resolver e colocar em segundo plano os problemas internos da Itália.
A Revolução Russa e a ascensão do socialismo no país que viria a formar a URSS é um ponto importante tanto para entender o fascismo italiano quanto a Segunda Guerra Mundial. Como diversas classes da sociedade temiam que a ideologia se espalhasse pela Europa, muitas optaram por apoiar regimes totalitários como o liderado por Mussolini.
O Partido Fascista contava com o apoio da burguesia e da Igreja Católica, além de outros setores da sociedade civil. Em 1922, Benito Mussolini marchou com os “Camisas Negras” – como eram conhecidos os militantes fascistas – sobre Roma, em uma grande manifestação a favor do Partido Fascista. Poucos dias depois, o então primeiro-ministro italiano, Luigi Facta, renunciou ao cargo e foi substituído por Mussolini, convidado pelo rei Vitor Manuel II para comandar o governo.
Enquanto estava no poder, o Partido Fascista tornou-se o único partido permitido na Itália, perseguiu e matou adversários políticos e também implantou o corporativismo – modelo que colocava os sindicatos, tanto de patrões quanto de empregados, sob controle do governo. Os discretos ganhos econômicos conquistados pelo Partido Fascista – que agiu nessa esfera, principalmente, por meio de incentivo a obras públicas – foram abalados com a Crise de 1929. A partir da recessão, Mussolini passou a apostar na expansão territorial como uma estratégia de resolver e colocar em segundo plano os problemas internos da Itália.
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh só pra contar teve um cara ai que usou um frase do Mussolini , quem foi mesmo, ah tá achei
Alemanha: Como já mencionado, o Tratado de Versalhes – firmado após a Primeira Guerra Mundial – prejudicou gravemente a Alemanha e fez surgir um sentimento de revanchismo. A precária situação econômica do país não conseguiu ser revertida pelo governo republicano que assumira o país após 1918 e, como alternativa, em 1919 surgiu o Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães – o Partido Nazista. Liderado pelo ex-cabo do exército Adolf Hitler, o Partido Nazista compartilhava crenças com o Partido Fascista italiano – como o ultranacionalismo –, mas trazia uma nova característica: o racismo. A ideia disseminada por Hitler e seus apoiadores era de que os alemães pertenciam a uma raça pura e superior – a raça ariana – e que as demais etnias deveriam ser subjugadas ou exterminadas.
Aqui, você talvez se pergunte: como a população passou a apoiar essa ideia? tipo assim né cara Brasil 2018 .....
Com um discurso populista e demagógico (com capacidade de influenciar o povo), o Partido Nazista e a figura do líder Adolf Hitler apelava aos sentimentos populares de que a Alemanha fora injustiçada pelo Tratado de Versalhes. Além desse apelo, o discurso era demagógico por acusar um culpado pelos problemas sociais e econômicos causados à Alemanha: a comunidade judaica. Assim, a comunicação direta com a população – realizada por meio das rádios e dos jornais impressos, os quais constituíam as grandes mídias de massa da época – fez com que o discurso nazista fosse “comprado” por uma ampla porção da população.
Em 1932, apoiado pela burguesia e por setores conservadores da sociedade, o Partido Nazista conquistou diversos assentos no parlamento por meio das eleições na Alemanha. Um ano depois, Hitler foi nomeado primeiro-ministro e, em 1934, tornou-se chefe de governo e de Estado. Assim, ele passou a ser chamado de Führer (líder) e inaugurou o III Reich (império).
Em 1932, apoiado pela burguesia e por setores conservadores da sociedade, o Partido Nazista conquistou diversos assentos no parlamento por meio das eleições na Alemanha. Um ano depois, Hitler foi nomeado primeiro-ministro e, em 1934, tornou-se chefe de governo e de Estado. Assim, ele passou a ser chamado de Führer (líder) e inaugurou o III Reich (império).
( marcha pela família tá ligado quem estuda história sabe)
Ações do Partido Nazista – como o intervencionismo econômico – fortaleceram a indústria alemã e diminuíram o desemprego. Demais partidos políticos foram proibidos, jornais de oposição foram fechados e minorias, como os judeus, perseguidas. Desrespeitando o Tratado de Versalhes, Hitler também remilitarizou a Alemanha.
As primeiras alianças que antecederam a Segunda Guerra Mundial
Hitler e Mussolini em visita à Veneza (Itália), em 1934 (Foto: Congresso dos EUA | WikiMedia).
Com conjunturas políticas e econômicas tão parecidas, era só uma questão de tempo até a Alemanha e a Itália formarem uma aliança. Isso aconteceu em 1936, quando os dois Estados assinaram um tratado de colaboração. A assinatura desse tratado e a consequente criação do Eixo Berlim-Roma nasceu não apenas devido às semelhanças ideológicas dos dois governo totalitários, mas também por conta do isolamento internacional que os dois Estados enfrentavam.
A Alemanha fora “excluída” da comunidade internacional com o Tratado de Versalhes, sendo até mesmo impedida de integrar a Liga das Nações – uma organização internacional fundada após a Primeira Guerra Mundial – em um primeiro momento. Por sua vez, a Itália fora severamente punida com sanções internacionais após invadir o norte da África. Quando a Alemanha não aderiu às sanções, uma porta foi aberta para a aproximação entre os dois países.
Opa, espera aí!
O que os outros Estados europeus fizeram quando Hitler quebrou o Tratado de Versalhes? E quando o Eixo Berlim-Roma foi firmado? A resposta é: nada. Como o nazismo visava a impedir a expansão da União Soviética e do socialismo em direção à Europa ocidental, os outros países da região não se opuseram ao crescimento alemão, nem mesmo quando houve a remilitarização e as anexações (invasões) de outros territórios. Já a desconfiança sobre a aproximação entre Itália e Alemanha foi minimizada com um discurso de Mussolini, que afirmou: “a implementação do eixo Berlim-Roma não está voltada contra outros países. Nós, nazistas e fascistas, desejamos a paz”.
Também em 1936, a Alemanha assinou pactos com a Espanha – a fim de apoiar a ditadura de Francisco Franco – e com o Japão – com objetivo de frear a expansão soviética sobre a Ásia. Já em 1939, Alemanha e União Soviética assinaram o Pacto Germânico-Soviético de não-agressão.
O ESTOPIM PARA A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL (aqui começa a parte inédita)
Durante 1938, a Alemanha nazista anexou a Áustria e parte da antiga Tchecoslováquia. Esse desejo por aumentar seu território era pautado na Teoria do Espaço Vital, ideia que surgiu do sentimento alemão de revolta por ter perdido terras após a Primeira Guerra Mundial. A teoria ainda pregava que a raça ariana deveria ter um único território e expandi-lo ao máximo, formando “um guia, um império, um povo”, conforme dizia Hitler.
Foi a Teoria do Espaço Vital que levou Hitler a invadir a Polônia, em 1939, buscando recuperar o domínio sobre a cidade de Danzig. Existiram várias tentativas anteriores de reanexar o território, mas apenas em 1º de setembro de 1939 o objetivo foi atingido. Inaugurando a estratégia que ficaria conhecida como blitzkrieg (guerra-relâmpago), a Alemanha nazista lançou um feroz ataque aéreo e terrestre sobre a cidade polonesa.
Diante da insistência e sucesso de Hitler em reconquistar Danzig, Reino Unido e França declararam guerra ao país germânico no dia 3 de setembro de 1939. Esse foi o início da Segunda Guerra Mundial.
Logo após o decreto de guerra, os alemães invadiram a Dinamarca, Noruega, Holanda e Bélgica. Em 1940, as tropas nazistas avançaram e ocuparam o sul da França. Logo após, formou-se:
o Eixo – um pacto de apoio mútuo entre Alemanha, Japão e Itália contra ataques de países ainda não envolvidos na Segunda Guerra Mundial, como os Estados Unidos.
os Aliados, como ficou conhecida a oposição ao Eixo, formada por diversos países. O grupo tinha como lideranças o Reino Unido e a França em um primeiro momento.
O grande erro estratégico de Hitler (ter nascido kkkkkk)
Em junho de 1941, Hitler quebrou o Pacto Germânico-Soviético e invadiu a União Soviética. As tropas nazistas chegaram perto de conquistar a cidade de Stalingrado, mas em novembro foram derrotadas pelo Exército Vermelho, como eram conhecidas as tropas soviéticas, que usaram o rigoroso inverno russo como arma.
Ao quebrar o tratado com a URSS, os alemães fizeram a Segunda Guerra Mundial aumentar suas proporções. Em 1941, os soviéticos juntaram-se aos Aliados, levando a Alemanha a ter que lutar em duas frentes: a oeste, com os ingleses, e a leste, com o Exército Vermelho.
O Holocausto
Enquanto enfrentava diversos países na Segunda Guerra Mundial, o Partido Nazista também perseguia minoriasa fim de “purificar” a Alemanha. Os judeus, principais vítimas dessa caçada, antes confinados aos “guetos” alemães, passaram a ser deportados e executados em massa a partir de 1942. Tratava-se da solução final, que instalou campos de trabalho, concentração e extermínio na Alemanha e na Polônia.
Estima-se que, ao final da Segunda Guerra Mundial, cerca de 6 milhões de judeus foram mortos em um dos maiores crimes da história, que ficou conhecido como holocausto.
Menino do pijama listrado é o caral..... a realidade foi bem pior do que qualquer filme, cara
Pearl Harbor e os Estados Unidos na guerra
Com desejo de explorar recursos do Sudeste Asiático, os quais alimentariam a indústria voltada para a Segunda Guerra Mundial, o Japão lançou uma série de ataques. Além de mirar o próprio Sudeste Asiático, os japoneses buscaram neutralizar a frota naval estadunidense localizada na região central do Oceano Pacífico. Assim, em dezembro de 1941 a base militar estadunidense de Pearl Harbor, no Havaí, foi bombardeada.
Esse ataque configurou outra “virada” na Segunda Guerra Mundial, pois levou os Estados Unidos, o Reino Unido, a China e a Austrália a declararem formalmente guerra contra o Japão. Assim, por conta do pacto de apoio mútuo assinado em 1940, a Itália e a Alemanha declararam guerra a esses Estados, apoiando o Japão.
Ao que China e Estados Unidos apoiaram Reino Unido e França – os chamados Quatro Grandes –, os Aliados se fortaleceram. As constantes batalhas perdidas pelo Eixo, somadas às baixas alemãs no rigoroso inverno russo, geraram um clima de medo e instabilidade e fizeram com que a Itália se retirasse do conflito em 1943. A partir daí o Eixo declinou ainda mais.
O Dia D
Já enfraquecido, o Eixo sofreu uma derrota fundamental no dia 6 de junho de 1944 – o conhecido Dia D. Nessa data, mais de 150 mil soldados aliados desembarcaram na Normandia, localizada no Noroeste da França. A mega operação também envolveu 1,2 mil navios de guerra e mil aviões, além de ter sido responsável por libertar Paris em 25 de agosto de 1944. Agora, os nazistas estavam acuados e perdendo o território que haviam conquistado.
Posteriormente, em 2 de maio de 1945, os soviéticos ocuparam Berlim após libertarem a Polônia. Hitler já havia cometido suicídio dias antes, em 30 de abril, e por isso a rendição alemã veio rapidamente. Em 5 de maio de 1945 a guerra acabava na Europa.
O TRATADO DE POTSDAM
Em julho de 1945, foi realizada a Conferência de Potsdam, na Alemanha. Nesse encontro, vencedores e perdedores da Segunda Guerra Mundial assinaram o Tratado de Potsdam. Novamente, a Alemanha foi culpada pelo conflito e precisou pagar uma alta indenização aos Aliados.
o que vai levar para sivisão Alemã que é assunto para os próximos episódios
OPA, ESPERA AÍ! E O JAPÃO?
Nós não esquecemos do Japão, não! Mesmo após a rendição alemã e da assinatura do Tratado de Potsdam, os japoneses não desistiram. A imensa área que tinha sido ocupada pelo país no Oceano Pacífico durante o início da Segunda Guerra Mundial já vinha diminuindo desde a entrada dos Estados Unidos no conflito, mas mesmo assim os japoneses persistiam.
Como o inimigo não se rendia, os Estados Unidos promoveram uma horrível demonstração de força: os ataques atômicos em Hiroshima, no dia 6 de agosto de 1945, e pouco depois, em 9 de agosto, o alvo foi a cidade de Nagazaki.
Os ataques são considerados “horríveis” pelos efeitos destruidores das armas nucleares – os quais não se resumem aos dias dos ataques, mas alastram-se por décadas por conta da radiação, responsável por matar outras 80 mil pessoas nos anos após o ataque em Hiroshima –, mas não apenas por isso. A questão que inquieta estudiosos até hoje é outra: o ataque atômico foi mesmo necessário para encerrar de uma vez por todas a Segunda Guerra Mundial? bem essa pergunta tem várias respostas vamos conversar masi sobre ela no podcast ouça lá
Salve gurizada nossa atividade agora vai ser diferente, eu vopu postar o link do texto la na plataforma e voces vão ler(espero né) e vão colocar alguma pergunta que vocês tenham do conteúdo,até aqui , se não tiver nenhuma e só colocar to de boa Harley, na próxima semana a gente vai começar a geopolitica da guerra fria então valeu,
As primeiras alianças que antecederam a Segunda Guerra Mundial
Hitler e Mussolini em visita à Veneza (Itália), em 1934 (Foto: Congresso dos EUA | WikiMedia).
Com conjunturas políticas e econômicas tão parecidas, era só uma questão de tempo até a Alemanha e a Itália formarem uma aliança. Isso aconteceu em 1936, quando os dois Estados assinaram um tratado de colaboração. A assinatura desse tratado e a consequente criação do Eixo Berlim-Roma nasceu não apenas devido às semelhanças ideológicas dos dois governo totalitários, mas também por conta do isolamento internacional que os dois Estados enfrentavam.
A Alemanha fora “excluída” da comunidade internacional com o Tratado de Versalhes, sendo até mesmo impedida de integrar a Liga das Nações – uma organização internacional fundada após a Primeira Guerra Mundial – em um primeiro momento. Por sua vez, a Itália fora severamente punida com sanções internacionais após invadir o norte da África. Quando a Alemanha não aderiu às sanções, uma porta foi aberta para a aproximação entre os dois países.
Opa, espera aí!
O que os outros Estados europeus fizeram quando Hitler quebrou o Tratado de Versalhes? E quando o Eixo Berlim-Roma foi firmado? A resposta é: nada. Como o nazismo visava a impedir a expansão da União Soviética e do socialismo em direção à Europa ocidental, os outros países da região não se opuseram ao crescimento alemão, nem mesmo quando houve a remilitarização e as anexações (invasões) de outros territórios. Já a desconfiança sobre a aproximação entre Itália e Alemanha foi minimizada com um discurso de Mussolini, que afirmou: “a implementação do eixo Berlim-Roma não está voltada contra outros países. Nós, nazistas e fascistas, desejamos a paz”.
Também em 1936, a Alemanha assinou pactos com a Espanha – a fim de apoiar a ditadura de Francisco Franco – e com o Japão – com objetivo de frear a expansão soviética sobre a Ásia. Já em 1939, Alemanha e União Soviética assinaram o Pacto Germânico-Soviético de não-agressão.
O ESTOPIM PARA A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL (aqui começa a parte inédita)
Durante 1938, a Alemanha nazista anexou a Áustria e parte da antiga Tchecoslováquia. Esse desejo por aumentar seu território era pautado na Teoria do Espaço Vital, ideia que surgiu do sentimento alemão de revolta por ter perdido terras após a Primeira Guerra Mundial. A teoria ainda pregava que a raça ariana deveria ter um único território e expandi-lo ao máximo, formando “um guia, um império, um povo”, conforme dizia Hitler.
Foi a Teoria do Espaço Vital que levou Hitler a invadir a Polônia, em 1939, buscando recuperar o domínio sobre a cidade de Danzig. Existiram várias tentativas anteriores de reanexar o território, mas apenas em 1º de setembro de 1939 o objetivo foi atingido. Inaugurando a estratégia que ficaria conhecida como blitzkrieg (guerra-relâmpago), a Alemanha nazista lançou um feroz ataque aéreo e terrestre sobre a cidade polonesa.
Diante da insistência e sucesso de Hitler em reconquistar Danzig, Reino Unido e França declararam guerra ao país germânico no dia 3 de setembro de 1939. Esse foi o início da Segunda Guerra Mundial.
Logo após o decreto de guerra, os alemães invadiram a Dinamarca, Noruega, Holanda e Bélgica. Em 1940, as tropas nazistas avançaram e ocuparam o sul da França. Logo após, formou-se:
o Eixo – um pacto de apoio mútuo entre Alemanha, Japão e Itália contra ataques de países ainda não envolvidos na Segunda Guerra Mundial, como os Estados Unidos.
os Aliados, como ficou conhecida a oposição ao Eixo, formada por diversos países. O grupo tinha como lideranças o Reino Unido e a França em um primeiro momento.
O grande erro estratégico de Hitler (ter nascido kkkkkk)
Em junho de 1941, Hitler quebrou o Pacto Germânico-Soviético e invadiu a União Soviética. As tropas nazistas chegaram perto de conquistar a cidade de Stalingrado, mas em novembro foram derrotadas pelo Exército Vermelho, como eram conhecidas as tropas soviéticas, que usaram o rigoroso inverno russo como arma.
Ao quebrar o tratado com a URSS, os alemães fizeram a Segunda Guerra Mundial aumentar suas proporções. Em 1941, os soviéticos juntaram-se aos Aliados, levando a Alemanha a ter que lutar em duas frentes: a oeste, com os ingleses, e a leste, com o Exército Vermelho.
O Holocausto
Enquanto enfrentava diversos países na Segunda Guerra Mundial, o Partido Nazista também perseguia minoriasa fim de “purificar” a Alemanha. Os judeus, principais vítimas dessa caçada, antes confinados aos “guetos” alemães, passaram a ser deportados e executados em massa a partir de 1942. Tratava-se da solução final, que instalou campos de trabalho, concentração e extermínio na Alemanha e na Polônia.
Estima-se que, ao final da Segunda Guerra Mundial, cerca de 6 milhões de judeus foram mortos em um dos maiores crimes da história, que ficou conhecido como holocausto.
Menino do pijama listrado é o caral..... a realidade foi bem pior do que qualquer filme, cara
Pearl Harbor e os Estados Unidos na guerra
Com desejo de explorar recursos do Sudeste Asiático, os quais alimentariam a indústria voltada para a Segunda Guerra Mundial, o Japão lançou uma série de ataques. Além de mirar o próprio Sudeste Asiático, os japoneses buscaram neutralizar a frota naval estadunidense localizada na região central do Oceano Pacífico. Assim, em dezembro de 1941 a base militar estadunidense de Pearl Harbor, no Havaí, foi bombardeada.
Esse ataque configurou outra “virada” na Segunda Guerra Mundial, pois levou os Estados Unidos, o Reino Unido, a China e a Austrália a declararem formalmente guerra contra o Japão. Assim, por conta do pacto de apoio mútuo assinado em 1940, a Itália e a Alemanha declararam guerra a esses Estados, apoiando o Japão.
Ao que China e Estados Unidos apoiaram Reino Unido e França – os chamados Quatro Grandes –, os Aliados se fortaleceram. As constantes batalhas perdidas pelo Eixo, somadas às baixas alemãs no rigoroso inverno russo, geraram um clima de medo e instabilidade e fizeram com que a Itália se retirasse do conflito em 1943. A partir daí o Eixo declinou ainda mais.
O Dia D
Já enfraquecido, o Eixo sofreu uma derrota fundamental no dia 6 de junho de 1944 – o conhecido Dia D. Nessa data, mais de 150 mil soldados aliados desembarcaram na Normandia, localizada no Noroeste da França. A mega operação também envolveu 1,2 mil navios de guerra e mil aviões, além de ter sido responsável por libertar Paris em 25 de agosto de 1944. Agora, os nazistas estavam acuados e perdendo o território que haviam conquistado.
Posteriormente, em 2 de maio de 1945, os soviéticos ocuparam Berlim após libertarem a Polônia. Hitler já havia cometido suicídio dias antes, em 30 de abril, e por isso a rendição alemã veio rapidamente. Em 5 de maio de 1945 a guerra acabava na Europa.
O TRATADO DE POTSDAM
Em julho de 1945, foi realizada a Conferência de Potsdam, na Alemanha. Nesse encontro, vencedores e perdedores da Segunda Guerra Mundial assinaram o Tratado de Potsdam. Novamente, a Alemanha foi culpada pelo conflito e precisou pagar uma alta indenização aos Aliados.
o que vai levar para sivisão Alemã que é assunto para os próximos episódios
OPA, ESPERA AÍ! E O JAPÃO?
Nós não esquecemos do Japão, não! Mesmo após a rendição alemã e da assinatura do Tratado de Potsdam, os japoneses não desistiram. A imensa área que tinha sido ocupada pelo país no Oceano Pacífico durante o início da Segunda Guerra Mundial já vinha diminuindo desde a entrada dos Estados Unidos no conflito, mas mesmo assim os japoneses persistiam.
Como o inimigo não se rendia, os Estados Unidos promoveram uma horrível demonstração de força: os ataques atômicos em Hiroshima, no dia 6 de agosto de 1945, e pouco depois, em 9 de agosto, o alvo foi a cidade de Nagazaki.
Os ataques são considerados “horríveis” pelos efeitos destruidores das armas nucleares – os quais não se resumem aos dias dos ataques, mas alastram-se por décadas por conta da radiação, responsável por matar outras 80 mil pessoas nos anos após o ataque em Hiroshima –, mas não apenas por isso. A questão que inquieta estudiosos até hoje é outra: o ataque atômico foi mesmo necessário para encerrar de uma vez por todas a Segunda Guerra Mundial? bem essa pergunta tem várias respostas vamos conversar masi sobre ela no podcast ouça lá
Salve gurizada nossa atividade agora vai ser diferente, eu vopu postar o link do texto la na plataforma e voces vão ler(espero né) e vão colocar alguma pergunta que vocês tenham do conteúdo,até aqui , se não tiver nenhuma e só colocar to de boa Harley, na próxima semana a gente vai começar a geopolitica da guerra fria então valeu,
To de boa Harley s2
ResponderExcluirto de boa Harleyy :D
ResponderExcluirAcredito que todo mundo tá de boa
ResponderExcluirTô de boassa
ResponderExcluirde boa
ResponderExcluirTo de boa Harleyy
ResponderExcluirto de boa
ResponderExcluirto de boa harley
ResponderExcluir